VEJA DICAS DE ESPECIALISTAS E INSPIRE-SE NA EXPERIÊNCIA DA ATRIZ ALICE MILAGRES - Fatos & Curiosidades

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VEJA DICAS DE ESPECIALISTAS E INSPIRE-SE NA EXPERIÊNCIA DA ATRIZ ALICE MILAGRES

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É sentar para conversar com mulheres que hoje ostentam lindos cachos para saber que a maioria passou por dilemas na infância e adolescência e, com o advento dos relaxamentos e escovas progressivas, conseguiu realizar o sonho do cabelão liso. Só que as madeixas escorridas não eram de verdade. As horas no salão de beleza eram muitas. E o principal: o fio liso, na grande maioria das vezes, parecia artificial. Foi aí que muitas cacheadas começaram a aparecer na TV, nas revistas, nos jornais, na publicidade, e as mulheres perceberam que era possível usar seus cabelos naturais passando pela tão temida transição capilar, que é o processo de se livrar da química.
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Quando era criança, não via meninas como eu e não tinha referências de mulheres cacheadas. Depois, parecia que o normal era alisar, e eu alisava também. Comecei a fazer química no meu cabelo aos 14 anos e só parei há dois anos e meio — conta a atriz Alice Milagres, que hoje tem 23.

A intérprete da romântica Maria Alice de "Malhação" não programou passar pela sua transição capilar. Depois de uma viagem de dez dias, em que tomou até banho de mangue, a atriz precisou cortar os cabelos, que tinham ficado embolados. Alice chegou a fazer químicas mais fracas novamente e, ao ver o efeito delas saindo (junto com outros cortes), passou a se surpreender com as novas formas dos fios.

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— Fui redescobrindo meu cabelo e aprendendo a gostar do volume, do formato mais armado. Hoje em dia, eu sou superfeliz assim — conta Alice, que hidrata os fios em todas as lavagens que faz: — Uso xampu liberado para low poo (técnica que usa produtos sem sulfato ou com agentes de limpantes que agridem menos) e aplico uma máscara no lugar do condicionador. Depois, passo um finalizador e chacoalho bem a cabeça! Não uso mais pentes ou escovas, só os dedos para pentear.
Saber cuidar do cabelo em transição faz toda a diferença para um bom resultado. Não adianta tratar o fio da mesma forma de quando o enchia de química. Assistir a vídeos, ler posts de blogueiras cacheadas e comprar livros sobre o assunto ajudam muito, mas procurar um profissional especializado no assunto faz o caminho ser bem mais fácil do que parece.
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— As clientes já chegam com mil dúvidas, já que nunca tiveram acesso a essas informações, às dicas das quais elas precisaram a vida toda, porque seus cabelos são enrolados, ondulados ou crespos desde criança, mas nunca souberam lidar com eles — diz Bruno Dantte, que cuida do cabelo de Alice e das filhas da atriz Samara Felippo: — Só acabaremos com a transição capilar no dia em que ensinarmos as crianças a crescerem amando seus cabelos. É importante que os momentos de cuidados em casa sejam horas de diversão e não um trauma na vida dos pequenos.

No salão de Dantte, não há barulho de secador nem cheiro de formol. Especializado em cabelo natural, Bruno avalia o fio da cliente e bate um papo para saber o que ela quer e o que é possível fazer:

— Nós orientamos, mostramos tudo o que é feito e insistimos na criação de um novo hábito, baseado em tudo o que ensinamos para elas no dia do atendimento.

Para o especialista, é preciso ainda que as mulheres tenham cuidado para não saírem da ditadura dos lisos perfeitos para a dos cachos ultradefinidos:

— Meu conceito é de cabelo real. Aquele que você lava e deixa secar. Explicamos tudo o que uma pessoa precisa saber para lidar com seu cabelo natural, desde uma finalização mais leve para o dia a dia até uma com mais definição para algum evento especial.

A dona do Espaço Lola Monteiro também se dedica a ensinar e a tratar cabelos cacheados e crespos. A necessidade de lidar com os seus próprios fios fez a cabeleireira se especializar no assunto, e hoje ela ajuda quem está passando pela transição.

— Fazer com que as pessoas entendessem que era possível tratar o cabelo sem processos químicos foi difícil, mas nunca pensei em voltar atrás. Se na minha época de transição houvesse um espaço como o meu, tudo teria sido mais fácil para mim — afirma Lola, que comemora esse movimento de volta ao cabelo natural: — Há dez anos, era difícil achar até creme para pentear. Fazia nos clientes o que eu via que dava certo no meu cabelo.

Além do corte, que na maioria das vezes não é a primeira opção da mulher, existe o recurso da texturização.

— Esse processo iguala as texturas do cabelo, minimizando a diferença entre o fio natural e o alisado — explica Zica Assis, dona da rede Beleza Natural, que possui o serviço de texturização.

Para voltar a ter os cabelos naturais, vale o que for mais confortável para a mulher. Sempre.

— É difícil, dá trabalho, mas vale muito a pena. Depois é muito gratificante ver os seus cabelos de verdade — garante Alice Milagres.








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